terça-feira, 4 de junho de 2013

CONHECENDO O BRASIL IMPÉRIO ATRAVÉS DOS CARIMBOS POSTAIS.


Bananal é o munícipio no extremo leste do estado de São Paulo, na microregião de mesmo nome. A população estimada em 2003 era de 9 910 habitantes e a área é de 618,7 km², o que resulta numa densidade demográfica de 16,02 hab/km².
 




Reconstituição de Carimbo Circular de Bananal
História

O Bananal nasceu da povoação fundada por João Barbosa de Camargo e sua mulher Maria Ribeiro de Jesus, que aí ergueram uma capela dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento, em sesmaria que lhes foi doada em 1783. O povoado foi elevado a vila, em 1832, e à município, em 1849, sendo comarca desde 1858.
O município cresceu e se enriqueceu com as fazendas de café. Com tanta riqueza, Bananal chegou a avalizar para o Império empréstimos feitos em bancos ingleses, chegando a cidade ao luxo de possuir, por algum tempo, moeda própria. Com a decadência do café, as fazendas passaram para a pecuária leiteira. Dos tempos anteriores ficaram muitos e valiosos monumentos:


 
 
 
 
 








Solar Valim com fachada restaurada (foto:2012)

  • Solar Manoel de Aguiar Valim, antigo solar do Barão Manoel de Agiar Valim, um dos mais próspero cafeicultor do Vale do Paraíba no século XIX. Localizado na Praça Rubião Júnior, no centro da cidade, foi construído entre 1854 e 1860. Em 1909 foi entregue pela família ao Estado. Tombado pelo CONDEPHAAT em 1972 e doado ao Município, passando a ser sede da Prefeitura até meados da década de 80. Nos anos seguintes foi abandonado pelo governo municipal, o que acarretou a sua deterioração. Desde 2006 é sede da ABATUR - Associação Bananalense de Turismo , que tenta, aos poucos, restaurá-lo. Suas características são neoclássicas, suas portas principais são em arco pleno e a escada principal tem lances simétricos. Com um magnífico hall e murais feitos pelo artista catalão José Maria Villaronga, dos quais ainda restam vestígios. No salão de baile, que possuía um coreto para a orquestra, o Barão Manoel de Aguiar Valim realizava festas e recebia altos dignitários do Império, entre outros, o Gastão de Orleans, Conde D'Eu.
  • Pharmácia Popular, Antiga Farmácia Imperial: Existe desde 1830, fundada por um boticário francês, tendo, depois de sucessivos proprietários, chegado, 1922, às mãos do farmacêutico Ernâni Graça. Com o seu falecimento em 1956, passou a ser administrada pelo seu filho Plínio Graça até o seu falecimento em 2011. Chegou a receber um prêmio da Fundação Roberto Marinho como a mais antiga farmácia em funcionamento no Brasil, e, apesar de tombada pelo Patrimônio Histórico, encontra-se fechada, em situação muito precária desde a morte de seu antigo proprietário..
  • Chafariz de ferro: Em 1879, por iniciativa de Alfredo Campos da Paz, foi inaugurado no Bananal um chafariz de ferro. Destinado ao atendimento da população que ainda não contava com o serviço de água encanada, o chafariz, hoje restaurado, tem forma de coluna e é ornado com elementos barroco.

 

quinta-feira, 23 de abril de 2009

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

1ª Conferência Nacional de juventude



Edital: nº5
Arte: Ariadne Decker / Meik
Processo de Impressão: Rotogravura
Folha: 30 selos
Papel: Cuchê gomado auto-adesivo
Valor facial: 1º Porte Carta Comercial
Tiragem: 22.200.000 selos
Picotagem: Semi-corte
Área de desenho: 27mm x 21mm
Dimensões do selo: 31mm x 25mm
Data de emissão: 27/2/2008
Locais de lançamento: Brasília/DF
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT.

Sobre o Selo
A imagem divulgada neste selo representa a importância da participação jovem na busca de soluções de problemas que desafiam a sociedade e as políticas públicas de juventude. O mapa, em forma de quebra-cabeça, representa os desafios. As cores das figuras, como as do mapa e as do fundo, remetem à bandeira nacional, sobreposto ao fundo amarelo aparecem palavras de ordem referentes aos temas da Conferência Nacional de Juventude. As técnicas utilizadas foram ilustração e computação gráfica.
1ª Conferência Nacional de juventudeLEVANTE SUA BANDEIRA!
O debate sobre a temática da juventude vem sendo ampliado no contexto social brasileiro. A Conferência Nacional de Juventude é um espaço para a compreensão do tema pela sociedade e pela mídia, sendo uma oportunidade para fomentar o diálogo do poder público com a juventude e seus movimentos.
Com o lema "Levante sua Bandeira!", a conferência tem como objetivos identificar desafios e prioridades de atuação para o poder público, promover o direito à participação da juventude e fortalecer a rede social e institucional relacionada à questão. Esse processo concretiza a participação do segmento jovem na elaboração das políticas públicas, de modo a aperfeiçoá-las, por meio do acompanhamento e avaliação das mesmas, direcionando-as conforme os interesses da coletividade.
Três grandes temas movimentam a conferência: "juventude: democracia, participação e desenvolvimento nacional", "parâmetros e diretrizes da Política Nacional de Juventude" e "desafios e prioridades para as políticas públicas de juventude". Por meio dos mesmos serão delimitadas prioridades de ações para os governos e também apontados desafios para a institucionalização da Política Nacional de Juventude.
Para garantir a representatividade dos variados segmentos da juventude brasileira, os delegados serão escolhidos em municípios que possuam órgãos específicos paras as Políticas de Juventude, em etapas estaduais e por meio da consulta nacional às populações tradicionais, como índios, quilombolas, ciganos, comunidades de terreiros e ribeirinhos, que integrarão as delegações.
A participação se dará em etapas municipais e estaduais, antes do evento nacional em Brasília, que transformará todas as contribuições produzidas em resoluções indicativas ao poder público. Uma das inovações são as conferências livres, que podem ser realizadas por qualquer organização, instituição, movimento ou rede. Também serão realizadas pré-conferências em escolas e universidades para incentivar a participação de estudantes e professores.
Para consolidar a juventude como uma política de Estado, desenvolvida nos três níveis da Federação, é fundamental o debate e a participação no âmbito estadual e municipal, com apoio dos poderes públicos, o reconhecimento e o fortalecimento das entidades representativas da juventude. A realização da conferência busca ampliar os canais de conexão da sociedade com as singularidades que distinguem a juventude brasileira.
As conferências municipais ocorrem entre 22 de setembro de 2007 e 10 de fevereiro de 2008. As etapas estaduais ocorrerão entre 11 de fevereiro e 30 de março de 2008 e a nacional, de 27 a 30 de abril de 2008, em Brasília. A Conferência é promovida pelo Governo Federal e realizada pela Secretaria Nacional de Juventude e pelo Conselho Nacional de Juventude.
Com esta emissão, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar os valores nacionais e sua importância para a sociedade brasileira.
Beto Cury
Secretário Nacional de Juventude
Danilo Moreira
Coordenador da 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude

200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil:

200 Anos da Faculdade de Medicina da Bahia




Edital: nº4
Arte: Maria Maximina
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 30 selos, sendo 15 de cada motivo
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: 1º Porte Carta Comercial
Tiragem: Faculdade de Medicina da Bahia: 300.000 selos;
Picotagem: 11,5 x 12
Área de desenho: 35 mm x 25 mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Data de emissão: 18/2/2008
Locais de lançamento: Salvador/BA
Tiragem: 10.000
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT.Internacionais/ECT.


SOBRE O SELO
Na imagem do selo da Faculdade de Medicina da Bahia, é retratado o suntuoso prédio em tom bicolor amarelo e marrom, remetendo às tradições da Instituição, e o Elevador Lacerda, marca inconfundível da cidade de Salvador. Os fortes tons de cor são referência à cultura baiana.
O selo apresenta como elemento a coroa que representa Portugal, um trecho da citação do Juramento de Hipócrates e a presença do símbolo da Medicina, personificado no bastão envolto pela serpente. Tradição e modernidade se complementam, representadas pela coroa, pelo símbolo da Medicina e pelas linhas arquitetônicas. O tom de cor graficamente esmaecido denota a passagem do tempo, e a tarja vertical destaca o bicentenário da Instituição. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil:200 Anos da Faculdade de Medicina da Bahia
Como colônia de Portugal, o Brasil permaneceu mais de 300 anos sem autorização para oferecer cursos superiores. Só em 18 de fevereiro de 1808, com a criação da primeira escola médica do País, em Salvador, Bahia – a Faculdade de Medicina da Bahia –, o Príncipe Regente, D. João, deu início ao fim do bloqueio educacional que impedia o desenvolvimento da nação.
Foi com a escola médico-cirúrgica da Bahia que começaram a florescer o ensino, a ciência e a cultura no então império tropical português. Nesses 200 anos, a Faculdade de Medicina da Bahia foi a primeira a semear o desenvolvimento da arte médica no País.
A participação de seus funcionários, estudantes e professores em momentos históricos importantes para o Brasil deu origem, ainda no século XIX, às primeiras Ligas Acadêmicas e aos primeiros Grupos Associativos do Movimento Estudantil, propulsores dos embates em prol do fim da escravidão, da defesa do ideário republicano e da recuperação do Estado de Direito, sempre que as liberdades democráticas foram usurpadas.
Esse engajamento levou à invasão da sede mater da Faculdade de Medicina da Bahia por tropas governamentais, em 22 de agosto de 1932, o que não impediu a sua ativa participação na campanha o “Petróleo é Nosso”, na resistência ao Golpe de 1964 e, nos anos 80, no movimento universitário pela reconstrução da Democracia.
O voto feminino também foi uma das bandeiras levantadas pela Faculdade. Sua primeira docente, Dra. Francisca Praguer Fróes, liderou, nos anos 30, a luta por esse direito, sendo também uma das primeiras mulheres brasileiras a publicar artigos em revistas especializadas. Nesse aspecto, a Faculdade de Medicina da Bahia já havia sido inovadora, quando diplomou, em 1887, a primeira brasileira graduada no País em Medicina – Dra. Rita Lobato Velho Lopes.
Outros pioneirismos da Faculdade datam do início do século XX: o uso clínico dos Raios X no Brasil, com o professor Alfredo Thomé de Britto, e a implantação do Instituto Médico-legal da Bahia, mais tarde, Instituto Médico-legal Nina Rodrigues, em homenagem ao professor Raymundo Nina Rodrigues, fundador da Medicina Legal e da Etno-Psiquiatria no Brasil.
Apesar da importância desses acontecimentos, foi no final do século XIX que surgiu um dos movimentos científicos mais profícuos, a Escola Tropicalista Baiana. Grande parte de suas contribuições originais foram descritas na primeira revista especializada do Brasil, a Gazeta Médica da Bahia, criada em 1866.
Membro da Escola Tropicalista Baiana, o professor Manuel Pirajá da Silva, em 1908, descreveu as bases fundamentais para a caracterização do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose. A descoberta foi essencial para o maior entendimento e controle dessa doença endêmica.
No entanto, o maior tributo da Faculdade de Medicina às futuras gerações foi ser a célula formadora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), fundada em 1946, que teve como primeiro reitor o principal incentivador da criação da Universidade, o diretor da Faculdade de Medicina da Bahia – professor Edgard Rego Santos.

SÉRIE AMÉRICA

Festas Nacionais – Tambor de CrioulaPatrimônio Cultural Imaterial BrasileiroRiqueza da Expressão Cultural Maranhense



Edital: nº3
Arte: Márcio Guimarães
Processo de Impressão: Rotogravura
Folha: 30 selos
Papel: Cuchê gomado auto adesivo
Valor facial: 1º Porte Carta não Comercial
Tiragem: 22.200.000 selos
Picotagem: Semi-corte
Área de desenho: 27mm x 21mm
Dimensões do selo: 31mm x 25mm
Data de emissão: 1º/2/2008
Locais de lançamento: São Luis/MA
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT.

Sobre o Selo
A ilustração representa a manifestação folclórica do Tambor de Crioula, dança típica do Estado do Maranhão, reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, em 18 de junho de 2007. Em primeiro plano, a mulher dançando vestida com saia rodada estampada e blusa branca com aplicações de rendas. O colorido representa as cores típicas das vestes desta dança, mas, também, o tropicalismo brasileiro e sua riqueza de tons. Nesta dança, somente as mulheres participam das coreografias, cabendo aos homens tocar os instrumentos, de forma característica, como apresentado na imagem, ao fundo, com os três tambores. Foi utilizada a técnica mista de desenho e computação gráfica.
SÉRIE AMÉRICAFestas Nacionais – Tambor de CrioulaPatrimônio Cultural Imaterial BrasileiroRiqueza da Expressão Cultural Maranhense
Manifestação cultural de matriz africana, o Tambor de Crioula é um dos diversos elementos que compõem a riquíssima cultura popular do Maranhão. É tocado e dançado a qualquer tempo, no carnaval, nas festas juninas e fora dessas manifestações populares, geralmente em louvor a São Benedito.
O Tambor de Crioula é forma de expressão genuinamente maranhense. São três tambores de madeira e, atualmente, também de PVC – o grande, o meião e o crivador – tocados por homens, enquanto as mulheres dançam, embora, ainda que em menor número, haja grupos onde mulheres tocam e homens dançam. Próximo à roda que se forma, é acesa uma fogueira para a “afinação” dos instrumentos. A dança afro-maranhense guarda semelhanças com diversas outras danças brasileiras e africanas, mas somente no Maranhão recebe esse nome.
Mulheres de saias coloridas esvoaçantes saúdam-se na umbigada, cumprimento entre as dançarinas que compõem a roda. Os três tambores podem ser acompanhados, ainda, por matracas, dois pedaços de pau batidos no corpo do tambor grande, por trás de seu tocador e com palmas das dançarinas e do público presente, que formam um círculo ao redor de tocadores e dançarinas, os quais são usualmente denominados coreiros e coreiras.
Estado com grande contingente de afro-descendentes, o Maranhão mantém viva e pulsante essa tradição secular, outrora praticada quase que exclusivamente em quilombos. Hoje, popularíssima, é ensinada em oficinas, onde os mestres passam seus saberes a interessados, sendo praticada em quaisquer espaços privados e/ou públicos, inclusive nas antigas comunidades remanescentes quilombolas, integrando as programações culturais oficiais das festas populares do estado.
“Afinado a fogo, tocado a murro, dançado a coice”, o dito popular é a perfeita tradução dessa manifestação da cultura popular, que cada vez mais desperta paixões. Diante da importância do Tambor de Crioula, estão instalados, na capital maranhense, a Capela de São Benedito, para louvores ao santo padroeiro, e o Museu do Tambor de Crioula, onde é possível conhecer peças diversas e, por meio delas, compreender melhor a história dessa rica forma de expressão popular.
Recentemente, o Tambor de Crioula foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, com registro no Livro das Formas de Expressão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, o que evidencia a importância e a originalidade dessa manifestação cultural de cunho popular.
Com este selo, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, a missão de propagar os valores nacionais e sua importância no contexto sociocultural do Brasil, ao mesmo tempo em que reforçam o compromisso com a UPAEP - União Postal das Américas, Espanha e Portugal, assumido em 1989, de emitir selos que expressem a realidade dos países-membros no contexto dos temas/motivos definidos para a Série América.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

SÉRIE 200 ANOS DA CHEGADA DA FAMÍLIA REAL

200 Anos do Banco do Brasil





Edital: nº2
Arte: Banco do Brasil
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 30 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: 1º Porte Carta Comercial
Tiragem: 1.020.000 selos
Picotagem: 11,5 x 12
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Data de emissão: 28/01/2008
Locais de lançamento: Brasília/DF
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT.

200 Anos do Banco do Brasil

Fundado em 12 de outubro de 1808, antes mesmo do Brasil independente, o Banco do Brasil conta, hoje, com mais de 25 milhões de clientes, 79 mil funcionários e mais de 15 mil pontos de atendimento em todo o território nacional e em 22 países. Seu pioneirismo e sua liderança fazem do BB o maior banco da América Latina, com forte presença em todos os momentos decisivos do nosso País.
No período monárquico do Brasil independente, por exemplo, foi o principal parceiro no custeio de escolas e hospitais. Depois, destacou-se como indutor do fomento econômico ao destinar as primeiras linhas de crédito para a agricultura, especialmente para o café.
Com o advento da República, atuou de maneira relevante no equilíbrio dos impactos financeiros causados pelo fim da monarquia. Em meados do século XX, criou uma das mais importantes ferramentas de atuação econômica: a Carteira de Crédito Agrícola e Industrial. Naquela ocasião, também lançou Letras Hipotecárias, cujo objetivo era reduzir o grande endividamento da agricultura brasileira.
Para incrementar sua atuação como agente de transformação social, o Banco do Brasil criou, em 1985, a Fundação Banco do Brasil, que desenvolve importante trabalho de assistência a comunidades urbanas e rurais. Foi também por meio do programa BB Educar que mais de 140 mil adultos foram alfabetizados.
O Banco do Brasil entende que apoiar a cultura e o esporte é colocar em prática a cidadania. Democratiza o acesso à cultura por meio dos Centros Culturais (CCBB) e do Circuito Cultural Banco do Brasil. No apoio ao esporte, gera empregos temporários, atende crianças, arrecada alimentos e beneficia centenas de atletas brasileiros. É parceiro das seleções brasileiras de vôlei, desde 1991, e realiza o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Além disso, investe no iatismo e na seleção brasileira de futebol de salão.
Em 1992, com a assinatura da Agenda 21 Internacional, o Banco do Brasil assume o compromisso de crescer de forma sustentável, e reafirma esse compromisso em 2007, como a primeira empresa brasileira a desenvolver a sua própria Agenda 21.
O Banco do Brasil sempre esteve na vanguarda do desenvolvimento do País. Participa diretamente dos principais acontecimentos da vida socioeconômica do Brasil, colaborando para a preservação do meio ambiente, e incentiva práticas de desenvolvimento sustentável a fim de ajudar a construir um futuro melhor para o nosso País e para o planeta.

SÉRIE 200 ANOS DA CHEGADA DA FAMÍLIA REAL

200 Anos de Comércio Exterior no Brasil


Edital: nº2
Arte: Mário Alves de Brito
Processo de Impressão: Ofsete
Folha: 30 selos
Papel: Cuchê gomado
Valor facial: 1º Porte Carta Comercial
Tiragem: 300.000 selos
Picotagem: 11,5 x 12
Área de desenho: 35mm x 25mm
Dimensões do selo: 40mm x 30mm
Data de emissão: 28/01/2008
Locais de lançamento: Brasília/DF
Impressão: Casa da Moeda do Brasil
Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT.

200 Anos de Comércio Exterior no Brasil


A assinatura da Carta Régia da Abertura dos Portos, em 28 de janeiro de 1808, é considerada o marco da autonomia do comércio exterior brasileiro.
A chegada da Corte portuguesa ao Brasil e a abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional estimularam o processo de emancipação política e econômica do País. Além de permitir uma maior interação comercial com o resto do mundo, esse acontecimento tornou a então colônia mais acessível às transformações trazidas pelas novas tendências políticas liberais européias, que pregavam a redução da interferência do Estado na economia e defendiam a liberdade comercial e a livre concorrência, em oposição ao exclusivismo colonial.
Nessa época foi consolidada a cultura agrícola do café, que se tornou o principal produto de exportação brasileiro, até meados da década de 60 do século seguinte.
Durante a maior parte dos séculos XIX e XX, o comércio exterior brasileiro baseou-se na exportação, em larga escala, de açúcar, café, borracha (1900-1910) e algodão e na importação de bens industrializados e petróleo. Apenas a partir de meados da década de 60 do século passado, dada a escassez de divisas, o governo brasileiro decidiu incentivar a exportação de produtos com maior valor agregado, concorrendo para a participação cada vez mais expressiva de produtos manufaturados nas exportações brasileiras.
Graças ao intenso processo de industrialização iniciado nos anos 50, o comércio exterior passou a ser visto como um mecanismo vital para o desenvolvimento brasileiro. O País ampliou suas exportações de manufaturados, enquanto continuava a vender café, soja, milho e minério de ferro.
Na modalidade importação, a maior transformação ocorreu a partir de 1990, quando foi implementada ampla abertura comercial, baseada em programa de redução de tarifas, que se refletiu rapidamente no aumento do volume de importações.
No plano regional, em 26 de março de 1991, foi celebrado o Tratado de Assunção, entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, para a constituição de um Mercado Comum do Sul, o Mercosul, que previa a harmonização de políticas comerciais.
Em 2006, o comércio exterior brasileiro apresentava números recordes com as exportações. Como resultado, o saldo da balança comercial atingia o maior superávit da história do comércio exterior brasileiro. A evolução recente da pauta de exportações tem se caracterizado pela ampliação e diversificação de produtos e de países parceiros.
É com essa disposição que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior vem celebrar os 200 anos de comércio exterior brasileiro.